La Serva Padrona
8 de Março de 2016
Teatro Municipal de Chapecó
14:00h - Escolas da rede pública
20:00h - Público geral
La Serva Padrona
Opereta em 2 atos de G. B. PERGOLESI
direção cênica Sulanger Bavaresco
elenco
Alicia Cupani - Serpina
Douglas Hahn - Uberto
Sérgio Bellozupko - Vespone
La Serva Padrona é considerada o primeiro grande exemplo histórico de ópera buffa (cômica). Em 28 de Agosto de 1733, no Teatro San Bartolomeo de Nápoles, Giovanni Battista Pergolesi estreava sua nova ópera séria, Il Prigionier Superbo. Para preencher os intervalos, escreveu La Serva Padrona. Não demorou para que Il Prigionier desaparecesse do repertório, completamente ofuscado pelo sucesso da comédia. Foi um fato novo: La Serva destacou-se da ópera séria, ganhou vida própria e passou a ser representada isoladamente, para alegria do público e principalmente dos empresários, que lotavam teatro após teatro com um investimento mínimo em cenário, além de um elenco reduzido a apenas três pessoas, um baixo
(Uberto), um soprano (Serpina) e um ator mudo (Vespone). Uma característica destas montagens é a estrutura reduzida, nada de cenários com falsa perspectiva, nada de máquinas e efeitos cênicos espetaculares. A obra é composta por dois atos. No primeiro, Uberto, um solteirão, confronta-se com o comportamento arrogante de Serpina, sua criada, que pretende ser tratada como patroa. Desesperado, Uberto pede a Vespone que lhe arranje uma noiva. Serpina aprova, mas entende que é com ela que o patrão deve casar-se, e que deve desde já ser tratada como patroa. O primeiro ato termina com um duetto em que Serpina tenta convencer Uberto a casar com ela, invocando todas as suas qualidades. No segundo ato, Serpina, com a colaboração forçada de Vespone, e a fim de conquistar Uberto, inventa um
pretendente: o temível capitão Tempesta (representado pelo próprio Vespone), que supostamente exige um dote para casar com Serpina. Se não o receber, não casará, e se então Uberto não se casar com a criada, matará os dois. Uberto aceita casar e Vespone tira o bigode de disfarce. Uberto e Serpina acabam por confessar o seu mútuo amor, e a criada alcança enfim o objetivo de se converter em patroa.
Alicia Cupani - soprano
Natural da Argentina, reside em Florianópolis. Aperfeiçoou-se em canto lírico com Neyde Thomas (Curitiba) e Liborio Simonella (Buenos Aires). Como solista tem se apresentado em diversas óperas; obras sacras e recitais de câmara. Em 2009 recebeu o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura, pelo seu recital Imagens de Ópera. É professora de canto da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com mestrado em Musicologia. Em 2013, recebeu o Prêmio Edino Krieger – Personalidade Musical do Ano – concedido pela Academia Catarinense de Letras e Artes. Recentemente participou da montagem da ópera Le Nozze di Figaro no papel de Cherubino no Teatro Municipal de Chapecó.
Douglas Hahn - barítono
Natural de Joinville/SC teve sua formação com Rio Novello e Neyde Thomas em Curitiba/PR. Fez sua estreia em Florianópolis em 1996 com a ópera Il Guarany e no ano seguinte estreou no Theatro Municipal de São Paulo iniciando assim sua trajetória nos mais importantes teatros e salas de concertos do Brasil e América do Sul. Recentemente recebeu o Troféu Aldo Baldin pela Pró Música de Florianópolis. Destacam-se em seus últimos trabalhos: estreia na Sala São Paulo junto a OSESP com a Oitava Sinfonia de Mahler; estreia no Teatro Colón de Buenos Aires com Un Ballo in Maschera; Teatro Amazonas em Manaus com L’amore deitre rè. Iniciou a temporada2015 no Theatro São Pedro-SP com a ópera L’amore dei tre rè e Falstaff; Le Nozze di Figaro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.